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A Orquestra Contemporânea de Olinda apresentou-se no Estúdio Showlivre (www.showlivre.com) transmitido ao vivo no dia 11 de junho.

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Perfil:
Recém-contemplada pelo prêmio Petrobras Cultural, a big band olindense acaba de iniciar sua primeira grande turnê pelo país, superando distâncias para mostrar ao público brasileiro o seu trabalho mais recente. Pra ficar é um disco autoral por inteiro e conta com produção musical assinada por Arto Lindsay (produtor de discos como Estrangeiro (1990) e Circuladô (1991), de Caetano Veloso, Mais (1991), Cor de rosa e carvão (1994) e Memórias, crônicas e declarações de amor (2000) de Marisa Monte).

A Orquestra Contemporânea de Olinda é formada por dez músicos. Idealizada pelo percussionista Gilú Amaral (apontado por Naná Vasconcelos como um dos mais criativos nomes da nova geração), o grupo traz como marca duas das maiores "escolas" de referência da música pernambucana: a percussão e os sopros (com um quarteto de tuba, sax, trompete e trombone liderados pelo maestro Ivan do Espírito Santo, todos provindos da primeira escola profissionalizante de música de Pernambuco, o Grêmio Musical Henrique Dias, em atividade ininterrupta até hoje). Unem-se a eles, ainda, baixo, microkorg, guitarra, rabeca e um duo de vozes masculinas, numa formação surpreendente e nada convencional.