Alessandra Leão

Location:
Recife, Pernambuco, Br
Type:
Artist / Band / Musician
Genre:
Afro-beat / Latin / Acoustic
Site(s):
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Alessandra Leão é percussionista, compositora e cantora. Participou da fundação do grupo Comadre Fulozinha , sendo esse seu primeiro trabalho profissional. Nesses 12 anos atuando mercado musical, teve o privilégio de trabalhar ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Silvério Pessoa, Zé Neguinho do Coco, entre outros.
Desde 2004, idealizou e coordena o projeto coletivo Folia de Santo, que se propõe a compor músicas baseadas nas tradições ligadas ao “catolicismo popular”. O CD homônimo foi lançado em dezembro de 2008, durante as gravações do DVD homônimo.
Em 2006, Alessandra deu início ao seu trabalho autoral, com o elogiado Brinquedo de Tambor. Produzido e arranjado em parceria com o violeiro, compositor e arranjador Caçapa. O CD “Brinquedo de Tambor” entrou para a lista dos 10 melhores discos de 2006 do Prêmio Urirapuru, da revista gaúcha “O Dilúvio”; e em janeiro de 2008 teve duas músicas recomendadas no playlist do músico americano David Byrne.
Em 2007, foi uma das selecionadas no Programa Rumos Itaú Cultural , na cartilha Mapeamento.
Participa do Admiral Recife , fundado a convite do projeto Era Iluminada – Mangue Beat (Sesc Pompéia -SP), ao lado de nomes como Jorge Du Peixe, Siba, Dengue, Canibal, Júnio Barreto, Lia de Itamaracá, entre outros. Em 2009, foi convidada para participar do Festival Carnaval de Las Artes, em Barranquilla, Colômbia.
Dois Cordões, o segundo CD solo, foi produzido com patrocínio da Petrobras através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a apartir da seleção no Programa Petrobrás Cultura, e dá continuidade à parceria com Caçapa. O seu lançamento está previsto para outubro de 2009 em quatro capitais do Nordeste – São Luiz, Fortaleza, Salvador e Recife.



DOIS CORDÕES - O CD
Em meio à recente explosão de jovens cantoras cool, urbanas, muitas delas centradas no samba carioca, três anos atrás saltou aos ouvidos de alguns privilegiados o disco de estréia da pernambucana Alessandra Leão, Brinquedo de Tambor.
Ao invés de polimento, suavidade ou as sonoridades mais hype, o CD da ex-integrante do Comadre Fulozinha gritava sua aspereza, revelando também uma surpreendente compositora, com um raro frescor no manejo da música tradicional do litoral e Zona da Mata nordestina. O paralelo mais imediato para situar as referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta do Samba, que também escondem por trás de sonoridades ancestrais uma radical atualidade.
Mas o disco de estréia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto reverente às tradições de que se apropriava. Pois neste novo CD - Dois Cordões, a coisa amadureceu como se décadas, e não anos, houvessem passado.
Nele, a idéia de arranjo e sonoridade (obra do produtor/arranjador/instrumentista Caçapa) é inseparável do resultado final: uma combinação 100% inédita dos timbres de três guitarras elétricas (de 6, 7 e 12 cordas), em camas quase nunca harmônicas, mas sim complexamente polifônicas. Tecidos sonoros que devem tributo tanto aos estudos eruditos europeus de contraponto e fuga quanto a escuta atenta dos mestres da música africana, igualmente polifônica e não-harmônica.
E essa meticulosa rede de vozes instrumentais é alicerçada à terra não por acaso por um místico (e mítico) trio de ilús: tambores de pela utilizados nos terreiros de Xangô (como é conhecido o candomblé em Pernambuco). E a moldura do disco é essa. Pouco mais, pra dar molho: um pandeiro aqui, caxixis ali, talking drums, güiro, ganzá, eventuais coros.
Só que nada disso seria mais do que curioso ineditismo se, sobre essa tessitura, não flutuasse como ave rara a voz de Alessandra. Uma voz por vezes doce e jovial, por vezes crestada numa alegria ancestral que ecoa essa gente simples dos interiores de Norte e Nordeste, gente que canta porque não sabe não cantar. Essa gente humilde e feliz, feliz de uma felicidade muitas vezes incompreensível para urbanos e/ou sulistas.
Mas do que fala essa voz? Sobre o que escreve essa compositora única, que abre as asas sobre o chão de terra e paira sobre o mundo, sobre sentimentos universais, sobre dramas de qualquer cidadão do planeta? Fala de (ser) par, de dualidade, de chegadas e de partidas. Fala de Ogum e de Iemanjá. De amor e violência, fogo e mar, tradição e contemporaneidade. África e América, elétrico e acústico.
Tensão e festa.
Fala de gente.
E é essa, acima de tudo a força desses Dois Cordões. É um disco de gente. Gente falando de gente.
Texto: Arthur de Faria
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Dois Cordões by Arthur de Faria
Alessandra Leão is a percussionist, songwriter and singer. In 1997 she started her career in the band called Comadre Fulozinha and worked with musicians as Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Silvério Pessoa, Zé Neguinho do Coco, Kimi Djabaté (Guinea-Bissau), Florencia Bernales (Argentina), and others.
In 2006, Alessandra started a solo career with the praised CD Brinquedo de Tambor, produced and arranged in partnership with the ‘viola’ player, songwriter and arrangement producer Caçapa. The CD “Brinquedo de Tambor” was considered one of the top 10 CD in 2006 by the Uirapuru Award, promoted by the magazine “O Dilúvio” (Rio Grande do Sul, Brazil). In January 2008 the American musician David Byrne recommended two of its songs in his play list. In 2007, it was selected by Programa Rumos Itaú Cultural, in what they call “Cartilha Mapeamento” (mapping book).
The project of the second solo CD, “Dois Cordões” (which means two strings), was one of the winners of Petrobras Cultural Program and sponsored by Petrobras through the Federal Law of Cultural Aiding. Produced and arranged by Caçapa and released in 2009, “Dois Cordões” has among its co-workers: Jorge Du Peixe (Nação Zumbi-Brazil), Kiko Dinucci, Florencia Bernales (Argentina) e Victoria Sur (Colombia).
In 2004, Alessandra Leão conceived and coordinate a collective project called Folia de Santo, that has as fundamental purpose to write songs based in traditions linked to the “popular Catholicism”. The CD named after the project was released in December 2008, while shooting the DVD.
Dois Cordões – The CD
Three years ago came to light to some privileged ones the debut album of Alessandra Leão (Pernambuco, Brazil), Brinquedo de Tambor. The first CD from the former musician of the Comadre Fulozinha calls out its roughness, revealing also a surprising songwriter with a rare and refreshing way in handling traditional music from the coast and Zona da Mata region of Northeast Brazil. The more immediate reference would be the friend Siba and his Fuloresta do Samba, that hide, them too, behind ancestral sonorities a radical presentness.
In “Dois Cordões”, the idea of the arrangements and the sonorities (the work of the producer/arrangement producer/player Caçapa) is inseparable from the final result: a combination 100% new of the timbres/tones of the three electric guitars (6, 7 and 12 strings), in almost never harmonic beddings, but complex polyphonic ways. Vibrant and sonorous webs that owe tribute to the European savant counterpoint studies and fugue as well as to attentive listening of the African music masters, equally polyphonic and non-harmonic.
This careful web of instrumental voices is connected to earth – not by chance – by a mystical (mythical) a set of three ilus: drums used in Xangôs (named by which Brazilian Afro religion is known in Pernambuco). And this is the CD frame. A little bit more, just to spice it up: a little tambourine, some caxixis, talking drums, güiro, ganzá, and eventually some chorus.
All that wouldn’t be more than a curious experiment if, over this tissue, Alessandra’s voice didn’t float like avis rara. A voice sometimes sweet and youthful, but, other times, filled with an ancestral joy that echoes the simple people from Brazil Northern and Northeastern regions – people that sings because they can’t without singing.
But what does this voice say? About what writes this unique songwriter that opens her wings in this earthy soil and hovers over the world? About universal feelings, about dramas that anyone can live? She speaks about (be) partner, about duality, about arrivals and departures. She speaks about Ogoun and Iemanja. About love and violence, fire and sea, tradition and contemporaneousness. Africa and America, electric and acoustic.
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