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Picture: Wikimedia
Music by: Capuccino de Copas

Letra:

Se armaram de leis e apontaram
Para o peito da estátua vendada
Enquanto erguiam troféus sobre o lixo
Deixado em nossa na estrada
E a deusa justiça calou-se quando
Roubaram-lhe a balança
Para medir o peso das trinta moedas de prata
Que Kromer levou
Saquearam nossas esmolas

Erguemos a voz nos cartazes de Puyol
No pasarán, No pasarán
Erguemos trincheiras com os restos
Das pontes que não estavam lá
No pasarán, No pasarán


Taxas em tachos de óleo fervente
Corroem os bolsos dos habitantes
Da cidade das esmeraldas leiloadas
Em troca de espetáculos romanos
Escalamos o monte e ao topo declamamos Thoreau
Nos vimos, não poucos, mas nos tornamos multidão
Ao descobrir que sempre tivemos um coração

Erguemos a voz nos cartazes de Puyol
No pasarán, No pasarán
Erguemos trincheiras com os restos
Das pontes que não estavam lá
No pasarán, No pasarán

O Tratamento de Ludovico não nos parou
Gritamos mais forte que as mordaças
e os símbolos do Grande Irmão

No pasarán, No pasarán