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Faixa que intégra o segundo disco da Vintena Brasileira, LABIRINTO, gravado ao vivo na COMEP em setembro de 2010. Integrantes: Ana Malta (voz e percussão) Bruno Cavalcanti (guitarra) Eloy Porto (trombone e trombone baixo) Eric Alexandre (sax alto, clarinete e flauta) Erica Manfredini (violoncelo) Evandro Marcolino (bandolim e violão) Fúlvio Moraes (bateria e percussão) Guilherme Silveiras (guitarra) Felipe Brisola (baixo e percussão) Marcelo Bugre (guitarra e viola caipira) Marcelo Pereira (sax soprano, sax barítono e flauta) Maicon Araki (bateria e percussão) Marcos Crisósimo (trompete) Camilo Macedo (guitarra) Mariana Pilatos (violino) Marina Beraldo (flauta e flautim) Michelle Ortega (violino) Paulinho Leme (piano, acordeon e percussão) Rayraí Galvão (gaita) Rebeca Friedmann (violoncelo) Richard Ferrarini (sax tenor, clarinete e flauta) Samuel Gustinelli (Dexter) (piano, acordeon e percussão) André Marques (composições, arranjos e condução).

A orquestra de música instrumental "Vintena Brasileira" nasceu em abril de 2003, quando André Marques teve a idéia de criar uma oficina de ritmos brasileiros com músicos formados pelo Conservatório Musical de Tatuí (SP).

Esse grupo foi se fortalecendo e hoje tem em sua formação 22 integrantes de diferentes cidades, que pretendem levar ao público o melhor da música instrumental brasileira, através do vasto conhecimento de André e o talento excepcional de seus músicos.

A orquestra é adepta da "Música Universal", escola de Hermeto Pascoal, termo criado pelo mestre para designar a sua música, na qual são misturados todos os elementos possíveis em um gênero musical, sem rótulos, sem preconceitos, com uma mistura natural, através do conhecimento de vários ritmos e linguagens.

Do folclore ao erudito, passando pelas improvisações do jazz americano (mas com linguagem brasileira), pelos ritmos brasileiros (como baião, frevo, maracatu, entre outros) e com melodias de diferentes influências, como árabe, indiana, flamenca, André Marques compõe músicas e faz arranjos com novas fusões e sonoridades para a orquestra.

A formação da Vintena Brasileira é bem diferente das orquestras tradicionais, tendo violinos e flautas, mas também guitarras elétricas, gaita, percussão, entre outros instrumentos, buscando não só os ritmos brasileiros mais conhecidos, como por exemplo, o samba e o choro, mas também os menos explorados, como a ciranda, o maracatu rural, o bumba-meu-boi, a congada, a catira, entre outros ritmos.

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