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Vagalumes - Marina Machado
Composição: Affonsinho

Vagalumes lá no breu do céu
Tanta estrela no riacho e eu
Feito um sapo solitário até
Quase louco atrás de um beijo seu
Tanto apartamento pra alugar
Nosso casamento pra acontecer
Um cha de panela pra esquentar
Nosso amor e nosso bem-querer
Vê se cabe no fundo da panela
Uma ponta do mel do seu cabelo
Um azul de voar pela janela
Uma letra de canção de amor
Sorte e giz de jogar amarelinha
Pó de chuva de molhar devagarinho
Caracol de carregar a nossa cama
Na montanha do nosso caminho
Vagalumes lá no breu do céu . . .
Vê se casa no nosso casamento
Uma lata igual à do poeta
A resposta que voa pelo vento
Duas asas de andar de bicicleta
Zigue ziguezigue, bailado de libélula
Chocolate, uva doce e casadinho
Uma gota do sol na nossa vela
E uma brisa da flor do seu cheirinho
Vagalumes lá no breu do céu . . .
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Passei por aqui como se fosse o Fernando Pessoa a passar numa das avenidas mais importantes de Lisboa. Ao repara nesta sua fotografia. Senti-me apaixonadamente enamorado na indefinível atmosfera de mistério à minha curiosidade.
Imaginei uma Mulher de rosto redondo com um traço de travessura campestre de sorriso contagiante que acorda sempre com o espraiar do mar, que suspira a bater na enseada. Vai e vem, ainda sombreado a gozar a liberdade dos galanteios e do feitiço do perfume do mar.
Os meus olhos à minha janela levam o carácter fogoso impulsivo empolado e conciso em cada frase
As ideias que têm as palavras e os versos que descem solenemente os degraus de uma escada onde os poetas bebem e cantam alusivos
estou satisfeito porque estou a ser bem sucedido com uma sensação ou combinação surpreendente. Eu, sou fã da realidade e das mudanças, da humildade e generosidade e de todos os bons pontos de vistas em que possa viver e sentir
Sou contra os hábitos mal instalados e da visão das suas frases.

Um mimo espontâneo do amigo e poeta português: PEDRO FERNANDES