DESCRIPTION:
1. Zumbi - 00:00
2. Dandara - 3:23
3. Bem Vinda ao Inferno - 5:55
4. Super Homem Plus - 8:46
5. Tropeços Tropicais - Part. Lurdez da Luz - 13:50
6. Pode Dormir - 16:55
7. Provando a Sanidade - 20:38
8. Recado ao Pio, Extensivo ao Lucas - 23:05
9. Girando ao Sol - 26:19
10. SP - 29:43

A ideia do Maquinado, projeto de um dos guitarristas de estética mais nervosa do Brasil, Lúcio Maia, surgiu depois da finalização da trilha do Longa Pernambucano Amarelo Manga, no ano de 2003, em parceria com Jorge Du Peixe, também da Nação Zumbi. Dada a intensidade do processo de criação, Lúcio viu-se com mais de 30 composições de referência, e a partir delas, começou a traçar as linhas do que seria seu primeiro projeto solo, O Homem Binário (2007) onde busca a "Maquinização do pensamento" diante da ligação de guitarra, pedais, sintetizadores e vozes modificadas, criando o que é chamado no seu release de "uma delirante epifania orgânico-digital".
Há algum tempo foi aberto um hot site com a contagem regressiva do show de lançamento do segundo disco, que aconteceu finalmente ontem à noite no SESC Pompéia em São Paulo. Tava fazendo vigília nas comunidades de download no orkut até que hoje de manhã apareceu um link abençoado por lá. Prontamente transferido para o media fire, deu-se hoje de manhã minha primeira audição do Mundialmente Anônimo. E tamanha foi minha surpresa quando, logo de cara, ouvi uma regravação de Zumbi, música do "Jimi Hendrix Brasileiro"(Palavras do próprio Lúcio) Jorge Ben. O cheiro de Maresia misturado ao Fuzz de Silício, phasers e baterias eletrônicas compostas na música de Maia, trouxeram uma roupagem mordena e revigorante a uma música de 36 anos. E o clima continua durante todo o disco. Além da já citada, há uma versão para Super Homem Plus de Fred 04 e diversas composições de Lúcio Maia, agora mais orgânico, fazendo o caminho contrário de "O Homem Binário", onde a guitarra aparece em primeiro plano e se completa com Hip hop, Dub, e Rock. É uma compilação de influências com a cara de um "cidadão do mundo", que já nem é mais tão anônimo assim.