"EXPURGO" Part. Baco Exu do Blues e Rapadura [RAP BOX] - Video
PUBLISHED:  Nov 07, 2016
DESCRIPTION:
Realização e produção: CASA1 /2016
Direção e apresentação: Léo Cunha - @leocasa1
Imagens: Léo e Márcio Conrado
Edição e Pós-produção: Victor Ambrosio

Contato Profissional: rapbox@casa1.com.br

Gravação, Mixagem e Masterização CASA1 ESTÚDIOS. Fonograma exclusivo ®RAPBOX.
Conteúdo exclusivo RAPBOX / CASA1 RECORDS.

Publicado a 07/11/2016
The Cypher Box
EXPURGO [Prod. Leo Casa1]
Participações: Diomedes Chinaski (Chave Mestra), Nissin (Oriente), Baco Exu do Blues (DDH) & Rapadura.

LETRA:

[Ponte: Rapadura]
Piedade meu senhor, eles não sabem o que fazem
Piedade meu senhor, eles não sabem o que fazem
Piedade meu senhor, eles não sabem o que fazem
Piedade meu senhor, eles não sabem o que fazem
Piedade meu senhor, eles não sabem o que fazem

[Verso 3: Exu do Blues]
Exu abre caminho, cê fala que ele é vilão
Heróis morrem de overdose enquanto eu respirar, fila da puta, vou ser vilão
Faz de MCs divindades, tenho dívidas pra pagar, foda-se sua vaidade
Foda-se seu backstage, foda-se da sua vaidade
Riram do meu sotaque, Sulicídio não foi um ataque
Foi um foda-se ao público, esses moleques não são de verdade
Porra, não são de verdade
Amam MC´s e não o Hip-Hop, você ama o RAP, prove
Em 1999 a Lauryn Hill já pensava em mim cantando 999
Que meu verso te toque de alguma maneira
Mas filha da puta, você jamais me toque
Foque antes que isso te sufoque, dê a Cesar ao que é de Cesar, seja o dano
Mate Cesar, comemore no passo romano
Meus irmãos transam com a guerra, e ela tá enjoando, favela tá menstruando
E eu cansando, enjoado de dar gole ao santo
Eu sou o meu próprio santo, então esse é o meu gole
Engulo o álcool e o álcool me engole
Me dê ouvido ou me dê outro gole
O rap me faz e faço RAP até que ele me degole , ou me dê outro gole
Rap eu não sou seu inimigo
Hoje em dia fã boys se masturbariam no XVIDEOS assistindo o crucificar de um Cristo
Eu sou Bahia, preto, sou Salvador mas não sou o seu cristo
O RAP eu sou preto, sou Salvador, HA! Mas não sou seu cristo

[Verso 4: Rapadura ]
Antes de vomitar sobre a voz, enguia menino
Peça benção aos nordestinos que são seus pais e avós
Antes de arrotar sobre algoz, engula esse hino
A regência dos clandestinos nas capitais em arrebóis
Pontos vitais do cafundós dos Capibaribe
Os meus cristais vem dos lençóis lá de Beberibe
Quem garante que o RAP e sua foz veio de seus canais
Se nos sertões lá atrás desaguavam Jamaica e Caribe
Contesto o contexto de outrora, arriégua
Remexo o eixo, o desfecho, o texto devoro, se trégua
Põe a vida em linhas? Minha oratória aqui quebra a regra
Submeto tua glória e ponho toda tua historia em uma légua Como uma esfera do ventre da velha escola
Tou entre o agora e a artéria do sempre que ela incorpora
O que vem de fora é foda pra gente, é moda presente
Mas antes já existia o repente, a prosa e a viola
Agora aqui promovem a ignorância dos nossos
Sizendo que a seca, a miséria são apenas mazelas, fatores históricos
Envolvem intolerância e destroços, descaso incita a quimera, incinera a matéria e os rumores folclóricos
Ergui teu concreto e vivi no abstrato
Ergui o teu teto e o teu ar de distrato que em mim desconta
Perdi filho e neto no meu chão de mato, perdi todo afeto vivendo o mal trato, não há nada que pague sua conta
Sou pássaro, entre semáforos, mais rápido que ascensão dos Bárbaros e os declives de Cunha
Rasgando a diáspora, conteúdo mais áspero que os sertões e os áridos de Euclides da Cunha
Se lembra daquela conversas, te disse que a inércia só pegaria peças inversas para os bons desempenhos
Atravesso travessas, sou o pagador de promessa, já paguei todas elas e até hoje ainda pago pelos dons que eu tenho
Por vim de onde venho e ter a cabeça chata, é muita inteligência, a mente pequena parte e se achata
Me deixam de bucho vazio, venço o desafio, minha escrita é farta, alimento a alma e nada me falta
Nada me empata, sou fera nativa no vão da maré
E tenho a pata ativa no chão da Assaré
Tua rima vem da cidade em construção, não tenho estudo, nem arte, minha rima faz parte das obras da criação
Seria muita prepotência dizer que eu represento o Nordeste
A causa é bem maior, que o CEP que o RAP
Sou apenas adubo dos corpos celestes que a terra aqui veste
O calor me fizeste como agreste dos mestres
Se o Brasil é arvore que exponha sua matriz
Nordeste quebra o mármore por sempre foi sua raiz
Negar isso é burrice, tolice de todo um país
Sem "disse me disse" pois depois disso não tem mais diss

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