Born to Freedom - Life is Movement (2016) [Full Album] - Video
PUBLISHED:  Aug 24, 2016
DESCRIPTION:
Life is Movement | 2016

01. Intro 0:00
02. Wasting time 1:34
03. When theses things 4:14
04. Noisy place 6:51
05. Real walls 9:50
06. What a mistake 13:20
07. Lights of men 16:13

Born To Freedom é:

Shilton Roque | Adalberto Almeida
Jael Barbosa | Caio Lemos | Max Barros

Produzido, Gravado, Mixado e Masterizado por Cássio Zambotto
Guitarra nas faixas 2, 3, 4, 5 e 6 por Victor Laquay
Voz em "Noisy Place" por Rodrigo Lima (Dead Fish); gravada por Alexandre Zampieri no Estúdio Costella (São Paulo/SP)
Voz em "Real Walls" por Victor Franciscon (Bullet Bane); gravada por Danilo Souza no Toth Studio (Guarulhos/SP)
Produção em "Intro" por Guilherme Albuquerque
Voz em "Intro" por Rafael Bessa
Harmonia vocal em "Wasting Time" e guitarra em "Lights Of Men" por Cássio Zambotto
Assistência de mixagem por Rivelito Junior

Projeto Gráfico por Diogo Galvão (Tampa Studio)

Produção Executiva por Shilton Roque

Gravado entre Abril de 2015 e Julho de 2016
Todas as faixas por Born To Freedom

Esse disco da Born to Freedom deveria ter saído há dois ou três anos, mas só agora ele chega aos nossos ouvidos. Dividimos com vocês nas próximas linhas o que isso significa para nós.

A vida é um emaranhando de experiências que vão além do hardcore e da banda, e é preciso entender que a banda é só um pedaço que nos une coletivamente em uma atuação nessa vida, não é o único espaço interessante. Temos a péssima mania de achar que, por vivermos tantas coisas legais graças ao hardcore, conhecermos pessoas, lugares e bebermos do "do it yourself", só poderemos obter tudo isso através dele e da banda, mas nos enganamos, não são um fim em si mesmos, existem outros espaços importantes que precisam receber essas ideias que tanto cantamos.

E desse jeito fomos tocar hardcore em outros espaços: na sala de aula, no escritório, na faculdade, na agência, nos sindicatos e movimentos. Deixamos de usar as palhetas e passamos a usar a palavra e nossa atitudes, a vida foi fazendo outros convites e fomos aceitando diante da riqueza de experiências ofertadas.

Frente a tantos chamados, a banda sempre foi um espaço com tempo determinado; por causa disso, escolhas foram feitas: ou tocávamos ou gravávamos e íamos compor mais. E nessa hora a gente não hesitou em escolher a primeira opção. Somos partidários desse existencialismo, da prática como a melhor escola. Uma admirável mulher deu a letra uma vez: "Seis meses de revolução farão mais para a educação das massas atualmente não organizadas do que dez anos de reuniões públicas e distribuição de panfletos” (Rosa Luxemburgo).

Escolhemos tocar e assim dividir esses momentos com vocês na correria dos eventos: foram alguns shows, mini-tours e muita ideia, mas faltava o registro e em nosso mundo isso é algo importante – "A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento" já nos dizia um romance tcheco (“O livro do riso do esquecimento”, Milan Kundera). Então, após nós mesmos entendermos a importância desse registro, subtraímos tempo de tantas atividades para guardar em nossas memórias e canções um pouco da nossa história.

Agradecemos a cada um dos envolvidos nessa nossa curta trajetória, que continuemos o movimento e que com este façamos a nossa vida cada vez mais extraordinária – ou que esse movimento pelo menos nos faça sentir as correntes que nos prendem e nos coloque em busca da destruição delas (Rosa Luxemburgo).
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