KÁTYA TEIXEIRA - VEM COMIGO - TEATRO SESI - 04 08 12 - Video
PUBLISHED:  Aug 05, 2012
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Multi-artista, desempenhando sua musicalida como cantora, compositora, pesquisadora, instrumentista. Katya Teixeira, nascida em família de músicos, em São Paulo, passeia pelomundo da música popular. Carregado da tradição oral, característica influenciada pelo folclores também pela cultura da América Latina. Katya traz em suas produções o apelo ecológico.

O POPULAR/MAGAZINE/ Renata Dos Santos 04 de agosto de 2012 (sábado)
Show - Regionalismo universal

Kátya Teixeira se apresenta hoje (04/07/12) no Teatro Sesi e divulga o novo álbum Feito de Corda e Cantiga
Renata Dos Santos 04 de agosto de 2012 (sábado)

A rabeca e o venezuelano cuatro são alguns instrumentos de palco com que a cantora, violinista, compositora e pesquisadora Kátya Teixeira se apresenta no Teatro Sesi, hoje, às 21 horas. A cantora divulga seu novo CD, Feito de Corda e Cantiga, terceiro de uma trajetória profissional que começou há 17 anos e que lhe rendeu uma indicação no 23º Prêmio da Música Brasileira na categoria cantora regional. Em sua apresentação, que dura cerca de uma hora, a artista paulistana mistura toadas, congadas, fandangos, modas de viola, afoxé, tambor de crioula e muitos outros ritmos marcantes da cultura brasileira.

No show, Kátya Teixeira sobe ao palco acompanhada pela percussionista Cássia Maria e Ney Couteiro, músico de Goiânia que grava com Kátia desde o seu primeiro disco, registrado em 1997. Sabah Morais, outra artista da capital, também faz uma participação especial.

Nas suas andanças pelo Brasil e pelo exterior, Kátya divulga o novo trabalho lançado em maio deste ano com show no Sesc Belenzinho, com apoio do governo de São Paulo. O CD tem participação de instrumentistas experientes como Thomas Rohrer, Ricardo Vignini, Noel Andrade, Clara Bastos e Sérgio Turcão.

As composições escolhidas para integrar Feito de Corda e Cantiga são de Paulo e Jean Garfunkel, Luís Perequê, Mochel, Chico Branco e Amauri Falabella. O disco traz ainda a participação de Os Fandangos - Jovens Fandangueiros de Itacuruçá, Marcelo Pretto, Mochel, Daniel Figueiredo, entre outros.

A cantora Kátya Teixeira vem a Goiânia pela segunda vez. A primeira foi em 2007 para divulgar seu disco Olheira do Povo, na época também indicado ao Prêmio Tim, atual Prêmio da Musica Brasileira, nas categorias cantora, disco e voto popular. Aos 40 anos, a artista conta que cresceu num ambiente musical e, desde o lançamento do segundo disco, tem viajado pelo Brasil para divulgar o disco e realizar pesquisas de tradições e culturas de diferentes comunidades e localidades.

"Na Chapada Diamantina, conseguimos juntar cantadoras e cantadores que criaram o Festival das Primeiras Águas. As lavadeiras estavam deixando de cantar porque achavam que suas vozes não eram iguais aos timbres que escutavam na rádio", contou.

Além das fronteiras

Kátya Teixeira considera que seu trabalho vai além da categoria regional à qual foi indicada no 23º Prêmio da Música Brasileira. "Acho que este termo foi um caminho encontrado para identificar uma quantidade enorme de estilos. Mas eu acho que este rótulo até limita. O regional é quando você canta um pedaço de lugar, de chão, só que hoje meu trabalho está muito mais para uma música étnica e world music", diz. Ela reforça que busca releituras de tradições e não apenas com relação à música feita em São Paulo ou em Minas Gerais, mas do Brasil inteiro. "A partir do primitivo, vou atrás da origem da música."

A cantora diz que sua música reflete um desejo de busca por origens de todas as pessoas. "Na verdade o que as pessoas ouvem no palco é a vida delas. As letras falam de seu andado, sua respiração", descreve. "Com 12 anos eu já cantava com meu pai, Chico Teixeira, aboiador, que faz o canto de trabalho típico da lida com gado, comum no pastoreio em geral", conta.

Outros músicos que não saíam da sua casa em São Paulo eram o compositor Vidal França, cantor e instrumentista baiano, além do percussionista Dinho Nascimento. "Minha mãe, uma mineira de Nova Lima, também cantava, de apesar de sua família ser de uma outra linha, mais seresteira e boêmia. Então tive o privilégio de conhecer nas reuniões em minha casa nomes como Doroty Marques e João Bá", lembra.
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