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Da ALMA ao Caos, LAMA na Casa:

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2 - Lamentar Do Cinza (If There Is A Hell...)
Produção instrumental: Xiz
Letra e voz: Rômulo Boca, Wendel WNL e Lucas Felix.

Técnico de gravação: Iuri Stocco.
Mixagem e masterização: Luiz Café.
Arte do disco: Cassius Rocha.
Designer: Kaique Zurk.

LETRA:

Rômulo Boca:

Passa o dia hora passa,
cê é caçador ou caça
da neurose brinda as taça,
sua alma ta nas traça
fi. Vão pensando que ta bom ta nesse morno,
só suborno em si mesmo e esquecer lei do retorno.
Então que se foda parceiro,
nessa valsa é que eu não danço,
dessa tecla eu não me canso,
sete dia sem descanso.
Navegar em Sampa é manso,
pra quem tem ira ou dinheiro,
puta, pó o mês inteiro
e quem não tem deseja o cargo. O fardo do cinza,
ser refém de uma paz ranzinza,
tem que engolir o choro,
vomitar seu mal agouro
em quem sofre e canta em coro
como respirar é duro.
Futuro lembro o passado e o presente é sem futuro.
Te juro, que herdam do mal o que lucra,
perdão é um tiro na nuca,
se safa aquele que forma a quadrilha contra o formador de conduta.
HA meu truta pra você vê,
ou você dobra a cidade ou ela dropa você.


Refrão:

If there is a hell
It is abaixo do céu
E eu chamo ele de meu, seu,
Nosso, sócio!
Essa é a nossa perdição
Pelo amor de Deus
Abaixo do chão
Não há chamas só caixões
Cabelos e ossos!
Posso morder um pedaço desse ópio? (3x)
Esse é o meu lamentar cinza...

Lucas Felix:

Vive no morno, e degusta um prato de excremento
Trampo no forno, o que te assusta é que perdeu seu tempo
Um brinde no inferno, taças, clima fraterno
Isso não é ódio, chama-se amor moderno
Sex appeal, numa praia do Rio
Acorda atordoado em Sampa, e aí, quem sorriu?!
A sua solidão bico, é devido a suas brechas
As portas que tu abre é você mesmo que fecha
Carcará na mente, devorando ovelhas
Rasga mortalha em cima da minha telha
Lamentar cinza, soldado sem farda
Impossível ter a fé de um grão de mostarda
Cristo ou Lúcifer, vida ou pudor
Luz se fez e na vez três são seu senhor
Na direita Yeshua, na esquerda Satan
Um Talibã, tio Sam, no meio do Vietnam
Essa é minha perdição, um louco aqui jaz
Meu lamentar do cinza, minha ausência de paz!

Refrão