EDGAR - Enquanto as Freiras se Divertem (part. Juçara Marçal & Kiko Dinucci) - Video
PUBLISHED:  Dec 06, 2016
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Enquanto as Freiras se Divertem, Edgar Pereira. Copyright © 2016

faixa 3 do EP "Protetora dos Bêbados e Mal Amados" que será lançado no Carnaval de 2017

Letra: Edgar Pereira
Interpretação: Edgar Pereira e Juçara Marçal
Beat: Lum (Ordem Natural)
Guitarra: Kiko Dinucci
Gravação, Master e Mix: DJames Lanza no DS ProStudio
Produção Executiva: Brunon Berkeras
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Direção Visual: Lucas Negrelli
Roteiro: Edgar Pereira
Finalização: Renato Pascoal
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Produção:
Quitanda Filmes
Vinicius Nascimento aka Cientista
Renan Alves
Leandro Tuim
Júlia Midory
Shin Ida
Daniel Ferreira
Vitor Humberto
Ingrid Marques
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Atuação:
Guinho Nascimento
Edgar Pereira
Silvio Freitas
Rodolfo Feitoza
Vitor Humberto
Rodrigo Negrelli


Letra:

Saio de minha casa agoniado
Bebo, bebo, bebo, bebo pelo gargalo
Recuperando minhas asas de artesanato
Reparo que decolo, mas não tão alto
A vida de gole em gole, te engole
Caio no chão, torto igual um fio de cobre

Eu sou mais um amante da lucidez
Que é traído pela embriaguez ao fim do mês
Paz a quem se fez como um livro em sua estante
Nesse instante avisto um militar espancando um professor e um estudante
A respaldo de suas leis, eu sei
Eles exercitam seu lado ignorante

Com seus braços cheios de músculos
E os seus pintos mínusculos
E os seus cérebros de moluscos
Reproduzem a violência pelas ruas e os cantos mais escuros, como ratos
E os ratos que me perdoem por essa comparação

Eu quero é ter aulas de direitos cívis nas escolas públicas
Para que nossas crianças possam se defender verbalmente sem gastar nenhuma rúpia

Sendo o mesmo amor militante ou meliante
Palavra...
Filho da ditadura
Resquício bêbado do sangue derramado regurgitando a bílis
Embriagados com o sangue de cri$to vomitando a bíblia
Quebro o copo e escuto um palavrão
Tem gente que fala mais desgraça que a televisão
Encosto a minha cabeça no balcão
Fecho os olhos e espero a proxima explosão

Pra terminar
Bêbado em casa
Com três dedos na guela
Vomitando anseios, raiva e uma gosma amarela
Pra acabar deitado no abraço da cama
Vomitando esfihas e lama
Cachaça Comtemporânea

(Juçara Marçal)

A tela explode
Autopsia da autonomia
Assistimos a violência gratuita
Como espectadores famintos,
Na noite pessoas passam frio
outras só passam...

A desigualdade desfila breaca entre nós
Tudo é nublado e sujo
Bêbados entram em cena e cospem fogo em plena sexta-feira
Incendeiam a cidade sem saber que ela está prenha
Mantenha a calma
Nessa noite só morre quem não tem mais alma
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