" DIMITRI PELLZ ...seja quem for! " - Video
PUBLISHED:  Jun 28, 2011
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Foto-Doc da banda Dimitri Pellz em junho de 2011 por Naíra Zayas
Dimitri Pellz buscou sua identidade na dos outros recriando cópias à sua vontade de ser quem for! Dimitri Pellz se apropria de tanta coisa e de tanta gente que virou um Robbin Hood antropológico. Ele rouba, no espaço e no tempo, culturas, contextos e linguagens e traz um pouquinho do mundo para Campo Grande.
Misturaram o policialismo e a crítica social à um pouco de música e liberdade
Trouxeram esperança para alguns filósofos de boteco, comunistas insistentes e bêbados de toda espécie que frequentam os bares de rock da cidade.
Através da diversão expõem a imagem da verdade deles e do que realmente importa.
Não obrigam ninguém a fazer parte da dimensão onde eles vivem, mas mostram as suas visões de mundo.
Copiam e admitem o roubo de várias identidades.
Mas são verdadeiros por eles mesmos
porque repensam suas verdades e se mostram, mesmo que sejam feios.

Dimitri Pellz foi condenado à morte em 1957 por manter discos de rock no final da Cortina de Ferro. Achavam que ele era informante dos Estados Unidos. Ele acreditava no comunismo e morreu pelo rock 'n' roll.


A banda, formada por Maíra Espíndola (vocalista), Jean Albernaz (bateria), Heitor (baixo), André Samambaia (teclados) e Thiago (guitarra), criou um sistema de organização bem caótico e, internamente, nomearam o ex-soldado e revolucionário como membro único e exclusivo da banda, sem dependência de critérios verídicos externos. Em outras palavras: o grupo inventou Dimitri Pellz.


Enquanto projeto artístico, a banda Dimitri Pellz é o tipo herói-pão-com-ovo. Aquele que você não dá muita importância "mas vai te alimentar". Você pode consumí-lo durante o dia ou num sábado à noite, num bar no meio de filósofos de boteco, comunistas insistentes e bêbados de toda espécie: "É aquele que não vai mudar o mundo... mas vai falar algumas verdades!".


Dos muitos discutíveis, um fato indiscutível é que Maíra, Jean, Heitor, Samambaia e Thiago, juntos e de maneira natural, são membros dessa única figura sobrenatural, reconstruída o tempo todo, que se chama Dimitri Pellz. Mas eles são verdadeiros por eles mesmos porque repensam suas verdades e se mostram, mesmo que sejam feios.


Na verdade, nenhuma definição importa. Para Dimitri Pellz a propriedade é um roubo e eles não têm pudor em saquear tudo o que acham legal no mundo para cultivar o que já foi extraordinário e amarrar à vontade de dizer alguma coisa: "As pessoas têm que ser um pouco mais rebeldes, não agressivo... mas menos servil".

"Hoje o mundo está tão cético, tão fútil que, pra ser amada, a pessoa acredita que tem que ser assim, um oco... falta um pouco de coragem para as pessoas serem mais verdadeiras".


A banda acabou, sem previsão de retornar. Mas o mito continua com várias versões. Parece que uma das matérias primas, que formam a parte mais sedutora e subversiva, do ex-soldado e revolucionário russo que morreu pelo rock'n'roll está de mudança para São Paulo. Sem muitos detalhes, Maíra disse que Dimitri Pellz vai pra Sibéria porque ele foi um mau menino "...vai ficar um tempo lá passando frio, tomando vodka. Depois ele volta..."


Naíra Bernanos de Zayas Sohn (fotografias, entrevistas, roteiro e edição)

(foto do Dimitri sendo levado para execução - crédito de Maíra Espíndola)

Pratica de Reportagem Fotográfica
Jornalismo - UFMS

(fotos dos 3 últimos shows da banda)
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