Cartola - Tive Sim - Samba - Margarida Barroso - Video
PUBLISHED:  Oct 23, 2013
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Cartola - Tive Sim - Brazilian Music

A cantora Margarida Barroso faz uma leitura do clássico "Tive Sim", obra maior de Cartola, um dos maiores compositores da música brasileira, autor de grandes sucessos como "As Rosas não Falam" e " A Vida é um Moinho", que completaria 105 de vida.

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (1908 - 1980) foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos, as músicas "As Rosas Não Falam" e "O Mundo É um Moinho". Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.1 Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.

Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça — seis anos mais velho — e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.
Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".

Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.

Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira, ter contraído uma grave doença — especula-se que tenha sido meningite - e ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.

Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta), trabalhando como lavador de carros em Ipanema. Graças a Porto, Cartola voltou a cantar, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. A partir daí, o compositor é redescoberto por uma nova safra de intérpretes.

Em 1964 o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e compondo seus sambas.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo é um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980


TIVE SIM
Cartola


Tive, sim,
Outro grande amor antes do teu
Tive, sim.
O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim
Iamos vivendo em paz

Nosso lar,
Em nosso lar sempre houve alegria
E eu vivia tão contente
Como contente ao teu lado estou.
Tive, sim,
Mas comparar com seu amor seria o fim.
E vou calar
Pois não pretendo, amor, te magoar.


SAMBA - CARTOLA - MPB - MÚSICA BRASILEIRA - SAMBA DE RAIZ - BRAZILIAN MUSIC
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