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O meu nome é qualquer um
(música: César Lacerda - letra: Romulo Fróes)

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O primeiro
Não sabia onde pegar
O segundo
Não queria mais soltar
Um era lindo de morrer
Um era de se apaixonar

O primeiro
Era o homem do lugar
O segundo
Tinha cheiro de animal
Um chorava no final
Um me fazia gargalhar

Um ou dois, quem?
Não fui de ninguém
Um nem dois, nem
Muito mais de cem!
Fui de quem chamou meu nome
O meu nome é qualquer um

O primeiro
Foi de qualquer um
O segundo
Desfilava só pra mim
Um não pode me escolher
Um parou de me sorrir

O primeiro
Mãos de trabalhador
O segundo
Tinha uma cicatriz
Um me queria atriz
Um me queria má

Um ou dois, quem?
Não fui de ninguém
Um nem dois, nem
Muito mais de cem!
Fui de quem chamou meu nome
O meu nome é qualquer um

César Lacerda: voz e violão
Romulo Fróes: voz
Rodrigo Campos: cavaquinho