Grupo coral "Os Arraianos de Ficalho" - Video
PUBLISHED:  Feb 16, 2014
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O grupo foi fundado em 1937 na Casa do Povo de Ficalho, e teve diversas formações ao longo do tempo. A 22 de Março de 1937 participou no "Sarau Alentejano", promovido pela Casa do Alentejo no Teatro São Luís em Lisboa, juntamente com os grupos corais de Mértola, Vidigueira e Aldeia Nova de São Bento. Em Novembro de 1939 foram visitados pelo etnomusicólogo Armando Leça, que gravou no Baixo Alentejo os grupos corais de Moura, Serpa, Aldeia Nova de São Bento, Baleizão, Aljustrel, Castro Verde e Mértola. Em Vila Verde de Ficalho o grupo misto de cantadores interpretou as modas: "Deus Menino", "Encomendação das Almas", "Olha a noiva", "Lerar o gado" e "Andorinha a voar". O grupo era constituído por dez elementos do género masculino e quatro elementos do género feminino. A 30 de Novembro de 1940 actuaram na Casa do Alentejo, em Lisboa, aquando da conferência realizada por Armando Leça "Da Música Popular do Baixo Alentejo". Na década de 60, os fluxos migratórios para França e Lisboa provocaram o despovoamento da comunidade e ameaçaram a continuidade do grupo. Bento José Maria (Mestre do grupo) ensaiador e autor de muitas modas, que ainda hoje fazem parte do repertório, como "A Águia", escreveu uma moda cujos versos testemunham essa realidade: Abalou para Lisboa/ Com esperança de voltar/ O ponto do nosso grupo/Nunca mais se ouvi-o cantar... "Os Arraianos" foram resistindo, quando em finais da década de 60 são visitados por Michel Giacometti. Os elementos mais idosos, como Francisco Guerreiro Grilo, ainda recordam um homem de cabelo comprido e gravador em punho, que foi a Ficalho várias vezes para gravar as suas modas. Em 1972 o grupo gravou para a série documental da RTP "O Povo que Canta", a moda "Cante ao menino", com António Leitão como Alto (vídeo disponível: http://www.youtube.com/watch?v=CjbWk9bpmTo). A nova formação do grupo, reativada no início de 2013, é composta por 28 elementos do sexo masculino e tem como ensaiador e autor de novas modas Elias Galamba, que também dirige o "Grupo Coral Feminino Flores do Chança". Nuno Sidoncha (Alto), António Grilo (Ponto e Porta-Voz), Emílio Valente e Domingos Saragoça (Coro) são os actuais coordenadores do grupo, reunindo os que ficaram, os que partiram e regressaram, com a esperança numa nova geração representada por Mário Pica de 11 anos de idade. Fazem parte do repertório do grupo as modas: "Ó Águia", "Povo de Ficalho", "Vai colher a silva", "Fui ao Jardim passear", "Abre-te campa sagrada", "As nuvens que andam no ar", "Rosa branca desmaiada", "Castelo de Beja", "Rosa enjeitada", "Alentejo Alentejo", "Lindo Ramo Verde-escuro", "Uma flor que abriu em Maio", "Que inveja tens tu das Rosas", "Nossa Senhora das Pazes {Cante Religioso}", "Levanta a saia Mariana", "Não quero que vás à monda", "Cante ao Menino {Cante Religioso}", "Vamos lá saindo", "É tão grande o Alentejo", "Chamas teme Extravagante", "Foste foste eu sei bem que foste", "Moda da Lavoura" e "Pelo toque da viola", tema deste vídeo. Desfile de abertura do Colóquio: "O cante, a música e o baile ", Casa do Cante, Serpa, 15 de Fevereiro de 2014, realizado no âmbito do projecto: "A Cultura Expressiva na Fronteira Luso-Espanhola", INET-MD, FCSH-UNL, bolsa de pós-doutoramento financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). https://culturaexpressiva.wordpress.com/sobre/
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