Fevereiro da Silva Recebe: Eddie (Olinda/PE) - Sexta-feira (21) - Clube Cruzeiro Joinvilense - Video
PUBLISHED:  Aug 18, 2009
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Show. Banda Eddie, de Olinda (PE), se apresenta pela primeira vez em Joinville e lança quarto disco da carreira

Carnaval no Inferno

Agora eu digo: que bom, que bonito, que rico, um monte gente sorrindo, dividindo o mesmo entusiasmo. A letra é da música Futebol e Mulher, do Eddie, de Olinda (PE), e é exatamente isso que acontecerá na sexta-feira (21) quando o grupo pernambucano subir no palco do Clube Cruzeiro Joinvilense, bairro Atiradores, para lançar o Carnaval no Inferno, quarto disco da carreira.

O show faz parte do projeto Fevereiro da Silva Recebe que está na terceira edição. Nas duas primeiras, o convidado foi o Nevilton (PR). Os shows começam a partir das 23 horas. Homens pagam R$ 15,00, e mulheres, R$ 10,00.

Com 20 anos de estrada e quatro discos gravados (Sonic Mambo, 1998; Original Olinda Style, 2002; Metropolitano, 2006, e Carnaval no Inferno, 2008), o Eddie confirma no último trabalho seu balanço particular, confirmado por uma sonoridade própria e de liberdade autoral composta por Fábio Trummer (guitarra e voz), Urêa (percussão e voz), Andret (trompete, teclado e sampler), Kiko (bateria) e Rob (baixo).

A postura se encaixa perfeitamente nas ladeiras de Olinda, com destaque para a canção que abre o disco, Bairro Novo/Casa Caiada, um frevo diabólico. Na sequência, O baile (Betinha), faixa dois, mantém o astral elevado com uma gafieira. A música tem a participação de Erasto Vasconcelos, velho companheiro de outros carnavais.

Porém, o álbum não é apenas um Carnaval no Inferno e traz momentos mais cadenciados como, em Quase não sobra; Gafieira no Avenida (música de Jorge du Peixe e Lúcio Maia, do Nação Zumbi, que foi trilha sonora do filme Amarelo Manga) e Nada de Novo (homenagem ao flautista do Mombojó, Rafa, que faleceu em 2007).

Eddie é inflamável

Carnaval no Inferno foi gravado de maneira independente em São Paulo e Recife, e é uma celebração de parceiros-produtores que ajudaram o grupo em 20 anos de carreira, entre eles, Buguinha (produtor musical com quem Eddie gravou algumas demos na década de 90); Berna Vieira (ex-baterista) e Karina Buhr (também ex-integrante que fez voz e backing). Também houve a colaboração de Curumim (bateria); João do Cello (violoncelo); Nilsinho, Spok Frevo Orquestra (trombone); Mestre Nico (trombone) e Da Lua, Nação Zumbi (percussão).

Vinte anos depois, quatro discos, três turnês europeias (2005, 2006 e 2007) e precursora do Mangue Beat ao lado de Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, o Eddie sabe colocar Olinda, Paris, São Paulo ou Curitiba em chamas e é capaz de deixar Joinville consumida por um desejo voraz de retorno. Mas, aos desprevenidos, fica o aviso: Não risque o fósforo, pois Eddie é inflamável.
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