Distúrbio Verbal - Coexistência | Videoclipe Oficial - Video
PUBLISHED:  Jun 02, 2014
DESCRIPTION:
Organismo: Distúrbio Verbal
Música: Coexistência
Produção musical por Dj Caique
Captação de vozes em Estúdio Wasabi
Mixagem/Masterização por Diego Xavier
Videoclipe produzido por DOX [www.dox.etc.br]
Direção por Rodolfo Lacerda e Matheus Melo
Direção de fotografia por Andre Hoff
Edição e Montagem por Rodolfo Lacerda
Roteiro por Matheus Melo [Interno 860]
Maquiagem por Fernanda Villas Boas

DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/listen/m5mnsae5xe8ub2m/Distúrbio_Verbal_-_Coexistência_[Prod_Dj_Caique].mp3

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Página oficial: http://www.facebook.com/disturbioverbal

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Release: A obra aborda a história de um homem que no auge de sua crise existencial se encontra em um antigo sanatório (sozinho). Lá sua consciência se materializa em outro corpo, e eles desenvolvem um dialogo (letra da música). Alguns flash's históricos se apresentam no decorrer do enredo, retratando frequências que existiram no passado, no local do episódio.

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Letra:

- Incubado na demência percorro.
- Falo antes que morro.
- Minha mente agora grita por socorro. Ouço ao fundo um sussurro arrastado:

- Cuidado! Teu templo hoje é mal frequentado. A cabeça embolorada é um vetor, que estimula parasitas internos corroerem teu eu.

- Emitiram em mim, pensamentos fraudados pra eu pensar que era eu, que pensei tudo aquilo.

- Não alimente os intrusos, amigo, eles são famintos, portanto os torne extintos, contidos e corroídos.

- Por dentro estou enferrujado no átrio do abstrato, perdido vejo o retrato de quando eu era sensato.

- Não olhe pense, desvende, foque, se organize.
Depois de tudo pronto, por favor, se enraíze. Não prossiga correndo de si, ferindo a tua vida com a teimosia, quando os internos davam trabalho, os antigos acalmavam eles com a lobotomia.

- Eu sei, mas hoje não existe isso.
- O manejo mudou. Mas vivemos em genocídio.
- O ciclo depressivo está mais amplo.
Eu num horário terrestre, lendo minha bula sendo acuado neste antro.

- Eles interagem mesmo, mano, são o engano, e teus problemas em ser humano não resolvem quando vira o ano.
Plano de dano, é nós no globo sofrendo é nós no corpo vivendo, e eu aqui só intercedendo.

- Quem é você, hein?! Eu preciso saber...

- Eu sou a alquimia que vive alarmando o que é certo dentro de você.
Pensando por ti, vivendo por ti, só saio quando "cê'' sair, e dessa maneira eu atuo aqui desde quando você começou a existir.

- A mente é densa e frequenta minha existência. A todo momento me foco no tempo tentando buscar sintonia com minha frequência.

- 'Tô' sem paciência, é a tri dimensão holográfica. Você deve ter uma tática, a vida aqui não é estática, é democrática! E Lunática! De extrema mutabilidade.

- Interagimos e coexistimos nessa carcaça buscando alguma verdade.

- Eles tem soberba na boca.
- Por isso eu só me despeço.
- Não gosto de sair lá fora.
- Eles cercam, me olham, e eu detesto.

- A atmosfera aqui é pesada e cinza, as nuvens choram quando os homens caem sem ter noção do que fizeram.
- E eu entendo isso, vivendo em você veja que quem busca a paz são os que internamente imperam.

- Eu não consigo te avaliar, patologias velhas agem hoje herdando corpos desde sempre, se transportam nos internos, exterminam gerações.

- Envolvido nas mentiras contadas por charlatões.

- Vestiram outra roupa na eugenia. Irrefutável é tua moral quando apoiada em maioria.

- Fui isolado de mim, quem sou eu pra ter razão? Se existo sem vida... Sua personificação.

- Mil elementos, constituem teu ser. Dissolvendo em tua linha do tempo um pedaço de voz, sermão dessa neura que dita o que deve fazer. Como deve ser. Rebele-se agora para não virar um refém de si mesmo morando em teu corpo sabendo que não está só.

- Se tu fala: A cabeça da nó. Se eu penso: Sinto até dó.
Um interno correto no mundo que vai desmanchar e voltar para o pó.
Se não embriago no que é santo me contamino no escuro quando me pego sendo vigiado, aborto o mal na fuga do impuro.

- Eu não me aventuro, sim, fui incluso e sobrevivo em teu abrigo.
E no teu umbigo morreremos pois ele é nosso jazigo. Invisto e digo é simultâneo a coexistência então pensemos:
Pondero a certeza que ninguém de nós, no plano matéria sobreviveremos...

Distúrbio Verbal 2014 D/C.
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