SP Funk

Location:
BR
Type:
Artist / Band / Musician
Genre:
Hip Hop
Site(s):
SP FUNK – Tá pra Nóiz



Com 13 anos de estrada, grupo lança disco e propõe cena menos violenta e mais consciente, com rap de qualidade feito primordialmente para dançar e se divertir.



Após ser apadrinhado por Thaíde e DJ Hum em 1997 na coletânea Rima Forte (Brava Gente/ Trama), lançar o primeiro disco com participações de Sabotage, Z’áfrica Brasil e RZO em 2001 e dividir palco com grupos como Delinquent Habits, Ja Rule e Snoop Dogg ao longo da estrada, o SP FUNK corre agora com o segundo disco, Tá Pra Nóiz, lançado independente no final de 2006. Sem abrir mão das raízes do hip hop, o álbum investe em ritmos brasileiros e no groove de metais originários do funk, o que reforça a originalidade e a qualidade musical da banda. O disco, que conta com artistas convidados como Negra Li, Mr. Catra e Lino Crizz, já teve mais de 5 mil copias vendidas sem qualquer divulgação.

De acordo com Mr. Bomba, produtor musical e linha de frente do SP FUNK, o que importa é fazer barulho sem o discurso panfletário que compõe o esqueleto do rap nacional, mas diversificar o conteúdo para enriquecer além do repertorio musical, o da vida. Junto aos parceiros Fresh, Maionese e DJ QAP, senhor Bomba encabeça um dos mais poderosos grupos do rap brasileiro e alimenta a cena há 15 anos com rimas fortes e batidas pesadas que interagem com música brasileira, jazz, funk, soul e rock. Entretanto, a estrada trilhada pelo SP FUNK também e de luta por uma cena menos violenta e mais consciente, com rap de qualidade feito primordialmente pra dançar e se divertir.

O SP FUNK foi formado originalmente em 1995, quando Primo Preto e Mr. Bomba se uniram pra fazer outro estilo de rap dentro do movimento, isso e, rap pra festa. Quando Primo deixou o projeto para seguir estrada como VJ da MTV, o grupo já contava com Maionezi como vocal de apoio em alguns shows e Mr. Bomba chamou Fresh, que já era DJ e MC do grupo M.R.N. Além dele, DJ Negralha entrou pra banda e ficou até ser contratado pelo Rappa. Depois de um tempo sem Disc-Jockey, o grupo convidou QAP, que tocava em outro grupo, mas aceitou cair na estrada com o SP FUNK.



Em meados de 1997, DJ Hum presenciou um bombardeio sonoro do SP FUNK no Rio de Janeiro, quando decidiu assinar o grupo e integrar a faixa Fúria de Titãs em sua coletânea Rima Forte (Brava Gente/Trama). Sucesso total.



O primeiro disco, Lado B do Hip-Hop, saiu em 2001 com participações de Thaíde e Hum, Z’África Brasil, Sabotage e RZO e impulsionou a ascensão do rap nacional ao lado de Xis, que no mesmo ano lançava Os Mano e as Mina e Rappin Hood, que assinou o primeiro disco com a Trama na mesma época.



Ao longo da estrada, o SP FUNK criou vínculos e dividiu palco com parceiros como KL Jay, Pavilhão 9, Seu Jorge, Chorão, Sabotage, Zegon, alem dos gringos do Delinquent Habits, Naughty by Nature, Wyclef Jean, Raekwon (Wu Tang Clan), Ja Rule, Snoop Dogg, entre outros.



No entanto, na contramão do tempo, o discurso impetuoso dos grupos de rap gangsta dominou a cena com episódios de violência em festas de rap nas periferias, que foram praticamente estagnadas pelo medo e o movimento enfraqueceu. De acordo com Mr. Bomba, uma das saídas seria a contemplação de rappers e MCs que nutrem discursos não-violentos. “O crime alastrou na sociedade, está cada vez alistando mais gente na rua, recrutando mais moleque novo e eles escutam o quê? Escutam rap. Vão aonde, vão em show de rap. Aí tem acertos de conta, treta, tiro. Episódios como a morte do Sabotage. Temos que valorizar um pessoal mais da paz.”



Diante de tantos problemas, o SP FUNK retorna com o segundo álbum Tá Pra Nóiz, lançado no final de 2006, em que propõe o rap como cultura urbana, adaptado à musica brasileira, ao samba e ao cultivo da paz no Brasil. Com participações de Negra Li, Mr. Catra, Lino Crizz, alem do baixista JJ (Jorge Benjor) e do guitarrista Tadeu dias (Simoninha), o disco conta com o groove de metais originários do funk sem abrir mão das raizes do hip-hop: os scratchs, as colagens e as batidas graves, que toam pra mexer o esqueleto e não pra ficar de braços cruzados e com cara de mal, porque segundo o próprio Mister Bomba “música não serve pra isso, as pessoas precisam se divertir”.



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