LUCY AND THE POPSONICS

Location:
BR
Type:
Artist / Band / Musician
Genre:
Rock / Electronica / Indie
Site(s):
Label:
Scatter (AR), Monstro (BR), Nacopajaz (Europe)
Type:
Indie
“Fred Astaire”



Três anos após o bem sucedido lançamento de ‘A fábula (ou a farsa?) de dois eletropandas’, álbum de estréia que amealhou elogios da crítica especializada e tornou possível pequenas turnês nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e a escalação para o festival Planeta Terra 2007, o duo brasiliense Lucy & The Popsonics lança ‘Fred Astaire’ (Monstro Discos).



Para o disco é inescapável o epíteto-clichê ‘maduro’. A farsa citada como ironia no debut não se sustenta nem como piada em ‘Fred Astaire’, pois ele contém o que garante a consolidação da carreira da dupla: músicos mais seguros, arranjos melhor produzidos, letras ainda mais irônicas e bem humoradas, um baterista de carne e osso que junto de Lucy confere ainda mais peso à performance da banda, além da boníssima companhia de John Ulhôa, produtor do trabalho. Os elementos sonoros são os de sempre e a casa faz boa serventia de rock eletropunk e se permite ao inusitado, como o sampler country que abre o disco em ‘Multitarefa’ e a versão de ‘Refuse/Resist’, do Sepultura.



É um disco maduro também porque em três anos a vida de Pil (guitarras e samplers) e Fernanda (baixo e vocais) mudou substancialmente. Há um casamento entre um álbum e outro, alguns concursos públicos, mais de uma centena de shows e uns milhares de quilômetros atravessando o país e dois continentes para realizar shows. O reflexo das transformações vê-se nas letras. Os elementos inspiradores deixaram de ser apenas os estereótipos cruelmente ironizados (‘O som do mp3 melhora no K7 / No lado A da fita cabe o B do Indietracks/ As melhores bandas são as de abertura / A cena mais bacana é a indiefolk da Albânia’, BiffBang Pop) e se voltaram também para a vida a dois, a dificuldade de levar adiante a carreira e os horários do emprego burocrático (‘Vivo numa maquete / me sinto um rato branco / sou um experimento / trabalho em um banco’, Fred Astaire).



O resultado tem um traço de melancolia, mas logo se esvai com sarcasmo e no meio do set tem alguém perguntando numa canção de amor pelo avesso ‘Por que você não morre?’, precedendo ‘Ziggy’, uma das melhores faixas do disco e ode a David Bowie, cuja letra resume a saga de um fã obsessivo como um pequeno roteiro de ficção científica, que aliás vem bem a calhar com os elementos etéreos dos sintetizadores.



Os pouco mais de 40 minutos de ‘Fred Astaire’ chegam ao fim com ‘Cosmonauta’ e ‘Oito-bits’. Aquela, burlesca e debochada, refere-se aos russos e sua corrida espacial e brinda com um refrão pegajoso e melódico. A cereja do bolo, no entanto, é ‘Oito-bits’. É impossível ficar incólume à voz sussurrada e provocante de Fernanda pedindo que ‘use duas outras notas / e cante que me ama em oito bits’. É provável que você atenda, hipnotizado, e só depois se dê conta que é apenas um disco delicioso como a voz da vocalista, dançante como uma batida repleta de boas referências de estilo e seguro como a maturidade é capaz de fazer.



**************************************************************



After Sao-Paulo, one of the most brazilian exciting musical scene of the moment,lets go to Brasilia now, the cult-city built by Oscar Niemeyer and Lucio Costa to discover LUCY AND THE POPSONICS. That duo, united in life as on scene, joined together with a bass, electric guitar and a laptop, had probably produced the most fun, Fresh and exciting album from the Lula’s country. "A Fábula (ou a Farsa?) de Dois Eletropandas" ‘ s album released on Monstro Discos (one of the most important independent Brazilian label) in 2007 has been rated as one of the best promising act of the new Brazilian scene by the media. Folha de Sao Paulo, Vogue, Rolling Stone, MTV have been immediately seduced by the Electro-punk music of that sexy duo of Brasilia offering at the same time, the possibillity for the band to tour in the big festivals.



They made that mix of nervous rock striked of major chords, with a linear but powerful bass on an Electro-pop base coming back to the roots (Kraftwerk, Devo).This album,leaded by the spontaneous Young and mischievous Fernanda, offers in 40 minutes,an accelerated drive in the complex avenues of the UFO-City. In 2007 and 2008, Lucy and the Popsonics played a lot in Brazil and worldwide with artists like Devo, Lilly Allen, The Rapture, Tokyo Police Club, CSS, Datarock, Diplo, Potion, Kasabian, Black Lips, Les Corps Mince Dês Françoise, Vivian Girls, Battant. They also been touring in the USA (South By Southwest), Middle-West and East Coast (Knitting Factory/NYC), then in Europe, with very good feedback of the audience in Germany, Spain, France (I.D.E.A.L Festival) and Portugal (Fade In Festival). Picked out in 2008 by Nacopajaz, and seen at PopMontréal Festival where they really impressed, they’ve been considered by the influential VOIR magazine like one of the biggest revelation of the festival, they’ve been also touring France with Big festival like « Printemps de Bourges » « Festival les Femmes s’en mêlent » where the audience verified their incredible energy on scene.



For 2009, they are recording the new album with one of the biggest Pop producers in Brazil, John Ulhoa. He´s part of the most important Pop brazilian band of the last 20 years, Pato Fu. The next álbum is coming over pretty close to SXSW, when they gonna put Brazil to shake again.
0.02 follow us on Twitter      Contact      Privacy Policy      Terms of Service
Copyright © BANDMINE // All Right Reserved
Return to top