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O agrupamento Lauro Palma é constituído por quatro magníficos elementos, os quais garantem, além de uma excelente qualidade sonora, um grande regalo para os olhos de todas as meninas e meninos, mesmo os que são comprometidos.
Utilizando uma diversidade instrumental pouco comum e uma
voz única, em que a sonorização fenomenológica vive de uma unicidade estética vocal intrínseca da melodia, o Agrupamento Lauro Palma constitui a essência entre o popular e o clássico, convivendo com a musicalidade vocalizada e instrumental, numa ambiencia do que é tradicional e contemporâneo. (Guilhermina Moura)
BIO
O ano era 2003, o local era as Caldas da Rainha, e o sentimento era verdadeiro. A mesa da entrada da Cervejaria Snack-bar Paulo estava ocupada, o Rubene (Palma Ramos), o João ( Cabaço) e o David (de Jesus) falavam sobre muitas coisas na companhia dos amigos. Falavam muito sobre música, aliás nem tanto, falavam sobre a poesia das palavras, falavam da vida e ocasionalmente bebiam umas cervejas. Entre jogos de xadrez agradáveis, em silêncio e sem faltas de educação, descobriram o lirismo dos chamados pimbas. Quiseram imitá-los, escreveram grandes sucessos como o Baile da Pucariça ( musica que veio a ser a primeira do Agrupamento Musical Lauro Palma) , o Lar Destruído( homenagem a Graciano Saga e, porque não, ao Zé Cabra) e os Olhos Verdes de Luz como Maria Mãe de Jesus (entretanto desaparecida, a letra, e nunca chegou a ser musicada, mas antes tornada lenda). E não pararam, escreveram mais,muitas, já não se lembram, mitificaram-se nas suas vidas. A questão punha-se, o que fazer? Ao menos que se criasse um nome de banda, assim foi criada num outro bar na mesma cidade. Uma noite, algumas pessoas e um nome muito mau para começar "Rural Pimba Project", não foi aceite obviamente pelas pessoas que na mesa ocasionalmente bebiam umas cervejas. Nomes próprios era a solução, de certeza que falaram em Orlando, Virgilio, Herlander, e discutiram apelidos hebraicos como Figueira, Ramos e Nogueira entre tantos outros. Duma inspiração cinéfila alguém chutou Lauro Palma, e assim ficou. Durante muitos meses, mais de um ano, não se soube o que fazer ao nome da banda ou agrupamento, até que o João, musico quase por profissão, musicou algumas letras,e alguém teria que as cantar. Foi decidido que alguém as teria que as cantar, o Rubene que ocasionalmente bebia umas cervejas, aceitou, curiosamente, numa dessas ocasiões. Mais um gap temporal, e já com três musicas quase decoradas deu-se uma primeira aparição ao vivo no Bar Joyce em Caldas da Rainha, no final do concerto dos Xu, grupo onde pontificava na guitarra o João. Foram tocadas três musicas, com o João Bordeira na bateria o Levi Pacheco no baixo, o João na guitarra, o Rubene a cantar e o David a ver. Depois de mais um gap temporal e já com o Levi na banda, convidaram o Emanuel Lopes (o Mané) para trabalhar com eles. Ele, que ocasionalmente bebia cervejas, disse que sim, e como tinha feito parte dos míticos Mal dvinhos, pareceu-lhes bem impingirem-se numa primeira parte dum concerto dos mesmos no Bombarral, escusado será dizer que algumas pessoas gostaram. A partir desse dia, nem o céu era o limite, uma ou duas semanas depois começou o seu périplo de concertos,em Maio de 2005 no Office Club, também nas Caldas da Rainha. O Agrupamento Musical Lauro Palma estava de partida para viagem de demanda pela melhor musica do mundo, a portuguesa. Os palcos sucederam-se e até hoje continuam a percorrer o país na procura de dar qualquer coisa às gentes. Desde o Minho ao Algarve, desde o interior ao litoral, foram muitos os portugueses que ocasionalmente beberam umas cervejas com esta malta. Casas de espectáculo como o Máxime, espaços abertos como a Praça de Touros das Caldas, espaços fechados como o Desassossego em Beja, espaços semi-abertos como as Oficinas de Aljustrel, bares, discotecas, reuniões académicas e semanas académicas, todos já os viram passar e vão continuar a ver, porque eles não vão parar enquanto não encontrarem a música. Entretanto vão continuar a mostrar aquilo que pensam ser o caminho para Ela. E o resto, que é muito, só visto.
BIO WIKIThis band is formed by four artists: Rubene Palma Ramos (Lead Singer), Mané (Back Vocal, Synthesizer and Computer), Levi Palma Pacheco (Bass, and Vocals), and Cabaço (Guitar and Vocals). The band members are Portuguese but received many musical influences from foreign artists worldwide.
They strife for a sound that calls the comedy of life through irony and simple scales, funny, yet challenging lyrics, and gives their audiences the possibility to laugh at each other, from each other, with each other.
It feels many times as a parody of music and musicians, but never admiting more attention, nor giving less attention to anyone, whatever the prejudice or presumption they may have towards a friend, wife, soldier, doctor, poet or musician…the songs go far beyond their more than apparent simplicity, although in a simple way. They make present the respect that comes both from diference and identity to the caricature object of the song. The message becomes clear for everyone:
The dynamic of their concerts make us experience in our solitude, mirrored both from band and public, the respect that resides in an object regardless of bias. And all that while laughing, chanting, dancing, smiling, that is: having fun, living!
Through they’re lyrics they stretch the limits of social diferences inside each others limits, promoting union, making us closer, and they are not speaking any new language!, just the same old same music that we have been playing and hearing for ages.
And thats just what they do… not any new meaning, not a followed protocol, not a market placement… above all, through their songs, they draw together all sorts of possible opposites you can imagine; gender, age, social classes, artists, critics, public.
Its hard to say and therefore very exciting to imagine that the band will not only make an adaptation of Music but make Music readapt. Blunt already is that we feel, thanx to AMLP (Agrupamento Musical Lauro Palma) a new belief in the past Music, wether it is thanks to faith, genious or simply this band?, - the future will tell.
Though yet only singing in Portuguese it is fairly safe to say that this band will continue stretching not only ours, but they’re own horizons, and meet new stages cross borders.
Its hard to find artists nowadays as always, that use the musical formulas that catch our attention only because they like the music rather than feeding the ego, or paying the bills. With Lauro Palma the feeling is not only genuine, its also groundbreaking, not only we accept to listen the experience but we accept the consequences. Surprising, genuine, humble, a pleasure and Pure Fun!… Portugal’s most promising band ever: AMLP - Agrupamento Musical Lauro Palma.
