TUIA DUBIA

Location:
Alagoas, BR
Type:
Artist / Band / Musician
Genre:
Experimental / Melodramatic Popular Song / Tropical
Site(s):
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ISAGOGE



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Este projeto amador nasceu da união de pessoas em torno de um bem comum, no caso: a Música.



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As músicas que aqui se encontram foram 90% gravadas, editadas e finalizadas

em equipamento caseiro, com recursos esparsos e com uma boa dose de vontade de expressar, atráves do som, os sentimentos individuais e coletivos de nosso meio ambiente e daquilo que nos cerca dia-a-dia, ou melhor dia-a-noite.



Faço orgulhosamente parte de uma geração que pôde ainda saber o que é a

vida pré computador, pré internet, pré celular e pré pós pago.

Esperávamos meses para o LP novo chegar na loja de discos, ficávamos extasiados por ouvir o mesmo disco por dias a fio, auscultando cada faixa com atenção, percebendo as mudanças (ou não) de cada banda ou artista. E eram somente 45 minutos em geral. Sem falar no finado lado b, que disfarçadamente continha as faixas mais importantes e não comerciais de seus protagonistas.



A música é seguramente a mais universal e comum das ditas artes, pois ela está em "quase" tudo, e todos a tem, tanto o rico como o pobre tem a sua, assim como o senegalês e o austríaco também, e os seus gostos invariavelmente se confundem e se completam. Não é fácil de conceber uma festa ou um filme sem ela, quem dirá uma missa nos tempos modernos. Ela está nos carros, nos rádios e agora, mais do que nunca, dentro dos ouvidos.



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Alagoas tem um histórico impressionante de cultura, para um estado minúsculo com poucos e disputados recursos. Seja a cultura impressa, filmada, pintada, cantada ou falada. Com nomes como: Aurélio Buarque de Holanda, Graciliano Ramos, Cacá Diegues, Paulo Gracindo, Djavan, Hermeto Pascoal, Mestres Verdelinho e Chau do Pife entre outros tantos. Que com certeza lutaram pacificamente para furar as barreiras impostas pelas condições geopolíticas de suas épocas, e conseguiram.



A cultura contemporânea de Alagoas, segue quase o mesmo caminho, porém com um pouco mais de espaço, meios e pessoas que a viabilizam. Há muito se foram os tempos dos festivais de cinema em Penedo e dos festivais de música. Enquanto nossos vizinhos a cada ano lançam novas modas, continuamos aqui semi parados, porém vivos.



Voltando uns 15 anos no tempo, em meados de 1990, Alagoas estava pulsando

novos artistas em várias vertentes, que começavam a mostrar a cara e a coragem. Era um tempo de ebulição no Brasil já distante da repugnante ditadura militar.



Em Pernambuco, estado do qual nos separamos, no inicío dos anos 90 estavam redescobrindo que gostar de sua terra e de sua gente não era feio ou vulgar. As idéias circulavam nas cabeças e nos ouvidos. Houve algumas parcerias interestaduais, como o guitarrista pernambucano Lúcio Maia, antes do movimento mangue beat, participar das gravações do CD da banda Living in The Shit, era o tempo que Chico Science discotecava nas festas em Recife e fazia seus mc’s de improviso, tempo em que a Mestra Hilda, alagoana, deu o tom da banda Comadre Fulosinha e a Banda Mopho conquistava fãs pelo país.



Passados bons anos e movimentos, em meados de 1997, descobri a música eletrônica e suas variadas vertentes, que como tudo tem o bom e tem o ruim. O que marcou mais foi o aumento das formas de expressão. Bastava ter um bom software e boas idéias, que se poderia fazer de músicas a filmes, e depois lançar no mar da Internet. Uma temporada na Europa foi o divisor de águas para minha visão de mundo, e para ver o grande valor que havia perto de mim, na minha terra.



Foi o que fiz, sempre envolvido diretamente ou indiretamente com a arte e cultura em Alagoas, desde da época do colégio Sacramento com a

mau fadada Rádio Transação (que aterrorizou o intervalo dos professores e freiras! com os nossos rocks, ex. Helmet/Ramones); e tendo participado de um Efêmero, mais pulsante, fanzine chamado Colírio Cultural com alguns bons camaradas, impresso no qual conseguimos entrevistas com Planet Hemp, Devotos, Raimundos e outros bichos.



Entre 1990 e 2006 participei da produção, seja como produtor ou dj, de vários shows e eventos alternativos em Maceió (ex: o Festival da Música Independente - FMI). e artistas como: Tom Zé, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Xique Baratinho, Mopho, Eddie, Los Hermanos, Realismo Fantástico, Nação Zumbi, Mundo Livre, Vibrações Rasta, Faces do Subúrbio, Cidadão Instigado, Sonic Junior, Diz Maia, Negroove, Duofel, Biquine Cavadão, Cordel do Fogo Encantado entre outros.



No ano de 2007 ocorreu o embate de idéias, convidei uma personalidade artística de Alagoas, de nome Railton Sarmento (vocalista e flautista da banda Xique Baratinho), para fazermos uns sons mais para frente. Havia Criado algumas bases eletrônicas mais calmas, perto do que pode se chamar de Trip Hop, e ele veio com uma boa letra adaptada de um poeta que falava de saudade, porém ele não tinha as "caras" e o timbre para canta-la. eis que surgiu a pessoa perfeita para a empreeitada, uma alaucha de nome Cris Braun que brilhantemente contribuiu em várias faixas, após ela seguiram-se outros bravos colaboradores. Dai para frente foram várias horas de músicas, gravações e momentos pitorescos.



O nome Tuia Dubia surgiu de uma indagação de Railton da flauta, visto que é um músico à moda antiga, certo dia ele falou: "Velho esse som tá massa, mas nada existe de verdade!! o batera, o tecladista, as congas!! tudo eletrônico, tudo virtual. Só pode não ser verdade, isto tudo é uma 'tuia' de coisas que não existem, isto é duvidoso! uma verdadeira Tuia Dubia de sons."



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R.Spp



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CRÉDITOS:



1 - Mata Gente (Saudade)



Letra: Raiton Sarmento, adaptada da poesia de Antonio Pereira.

Voz: Cris Braun

Programações: Rodrigo Sampaio



//////2 - Jogo Atrapalhado



Letra: Railton Sarmento

Voz e Requinta: Railton Sarmento

Guitarra: Eduardo Quintella

Samples: Ilton de Capela

Programações: Rodrigo Sampaio



//////3 - SuperNova



Voz e violão: Cris Braun

Programações: Rodrigo Sampaio

Samples: Liu Fang e Tom Zé



//////4 - Marcha Lenta



Trumpete: Basílio Sé

Programações: Rodrigo Sampaio

Samples: Earth, wind and fire e Tim maia



//////5 - Rapsodia de Nego Digo



Letra e música adaptadas sobre tema de Itamar Assumção

Vozes: Railton Sarmento, Cris Braun e Lucy Serralvo.

Guitarras: João Paulo

Programações: Rodrigo Sampaio



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