Dissidentes do Projecto

Os Dissidentes do Projecto Estatal (D.P.E) começaram em Aljustrel (Alentejo) no Verão de 1996, desde logo assumiram-se como uma banda anarcopunk. D.P.E. não é apenas uma banda é, acima de tudo, uma parte muito importante do Colectivo Libertário Acção e Propaganda. Podemos encarar os D.P.E. como as pessoas dentro do C.L.A.P. que de alguma forma têm “mais jeito para tocar” e que através da música “passam” muitas das ideias do CLAP.É pois impossível separar D.P.E. e o C.L.A.P. D.P.E. é portanto, um grupo de pessoas dentro de um colectivo. Pessoas que se fartaram de ser apenas espectadores desta hipócrita sociedade em que vivemos e que decidiram fazer algo. A música (punk/hardcore) foi o meio/suporte escolhido para passar a mensagem pretendida. D.P.E. inicialmente começou por ser: Zé baixo/voz, Dinis guitarra/coros e João Daniel bateria. Mas com o tempo surgiram mudanças de line-up, entrou o Bruno para outra guitarra, o Jorge para a bateria com o João Daniel a passar para o baixo e o Zé para a guitarra. Entretanto o Bruno saiu e um pouco mais tarde também o Dinis. Entra então o Xico para a segunda guitarra e o Santos para a segunda voz. Neste momento D.P.E. são Zé guitarra/voz; Xico guitarra, João Daniel baixo e Jorge bateria. Quanto a discografia D.P.E. tem uma demo “Insiste”(1999) e um cd “Dissidentes do Projecto Estatal”(2004). Desde o princípio que os objectivos de D.P.E. estão bem delineados: a luta pela liberdade de Homens e animais, pela autogestão, por uma sociedade horizontal sem exploradores nem explorados, pelo nosso planeta, contra o autoritarismo, racismo, capitalismo, sexismo, religião. Objectivos essenciais são também o estar a margem de instituições politicas/autoritárias, o Do It Yourself (faz tu mesmo), os concertos sempre a preços baixos, sempre que possível participar em benefits ajudando todos os projectos válidos etc. D.P.E. significa a luta contra a hipocrisia desta sociedade e o seu fechar de olhos cobarde aos problemas que não nos deixam viver realmente em liberdade. Ao fim ao cabo, tentar difundir o ideal acrata através da música. NEM DEUSES NEM ARTISTAS ANARCOPUNK!



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