Afluência impetuosa, impulsiva, repentina. Grande inundação que submerge. DILÚVIO. A força do nome afirma o som característico dessa banda, que mescla a agressividade do Metal, a energia do Hardcore e letras expressivas.
A Dilúvio surgiu no cenário independente em 2002, na cidade mineira de Sete Lagoas. Foi quando dois amigos se uniram em torno de um objetivo, em princípio despretencioso: tocar rock. Messias Santos (baixo) e Davidson Mainart (guitarra) começam, então, a primeira formação da banda, juntamente com Felipe Ferreira (bateria) e Bruno Paraguay (vocal).
Desde o início se preocupando em fazer um som autoral, a banda começa a se inserir na cena musical, se apresentando em algumas cidades mineiras e também na capital.
Porém, como acontece com muitos grupos nessa fase de experimentação, a Dilúvio passa por uma segunda formação e quem assume as baquetas é Daniel Sancho. É com essa formação que nasce o primeiro demo, auto-intitulado o que rendeu bons shows. O grupo começa a ganhar novos horizontes com as primeiras viagens para fora do estado e maior projeção na capital mineira.
No início de 2006, Daniel Sancho deixa a banda e a Dilúvio se vê diante de uma terceira reformulação. Completamente entrosados e já compondo músicas para um novo EP, encontrar um novo baterista, que compartilhasse dos ideais da banda, tornou-se tarefa difícil. E primordial.
Nessa fase, Bruno Paraguay é convidado a entrar numa banda cover da americana Norma Jean, conhecendo um baterista ímpar: Alexandre Oliveira. Diante da habilidade daquele canhoto tirando um som dificil com uma cara de tranquilidade. Xandrin foi praticamente intimado a entrar para a Dilúvio. A nova parceria foi perfeita e o entrosamento rápido.
Daí, até o lançamento daquele que se chamaria Murderofhobia, o novo EP da banda, deu-se um período de muita pesquisa, com ensaios sistemáticos, garimpagem de novos sons e revisitação de sons antigos.
Em meados de 2007 a Dilúvio entra no estúdio e Murderofhobia ganha vida. O novo EP é totalmente diferente de tudo que já havia sido feito pela banda e novidade também para muitos no cenário nacional. Isso fez com que a banda fosse considerada por alguns críticos especializados como uma das primeiras a mostrar o estilo Metalcore, cantado em português, no Brasil. As letras, em sua maioria em português, acompanhadas de um som que varia entre riffs pesados e um vocal gritado, sem deixar de ter partes melódicas e lentas, conquistam novos fãs.
Desde então, a presença em festivais importantes passa a integrar a agenda da banda. ABC Pró Rock (SP), com The Used (EUA) e um público de cerca de cinco mil pessoas, a abertura do show da americana Poison the Wel, em São Paulo, e Eyes Set to Kill, em BH, são alguns momentos em que a Dilúvio marcou presença. O festival New Skate Summer Tour, em BH, e o maior festival cristão do Brasil, o Metanoia Festival (ES) também contaram com a banda.
Em 2008, Caio Ribeiro entra para banda para somar a banda assumindo a segunda guitarra, o que deixou o som da banda ainda mais fiel e consistente! Ainda no mesmo ano, a Dilúvio tem mais uma prova de reconhecimento, faturando o posto de Melhor Banda de Rock Pesado, no Prêmio Mineiro de Música Independente. Também foi destaque no Produtores TODDY, site promovido pela Toddy e MTV, em que os produtores ouvem e opinam sobre as bandas. Dilúvio ficou em destaque no site, por meio do produtor musical Edu K.
Após um tempo sem apresentar algo novo, a banda acaba de entrar novamente em estúdio para gravar seu segundo EP: o Winning Our Demons, que deixa evidente a evolução musical de cada um de seus integrantes. Com um som mais pesado, mais rápido, técnico e harmônico, esse EP é mais uma etapa dessa história de um caminho promissor, trilhado com muito trabalho, respeito, profissionalismo, alguns sacrifícios e o principal: a vontade de respirar o bom rock'n roll.
